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terça-feira, 29 de março de 2011

CUIDADO AO DESCARTAR EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS

A legislação brasileira obriga o agricultor a devolver todas as embalagens vazias de agrotóxicos na unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor.

Antes de devolver, o agricultor deverá preparar as embalagens, ou seja, separar as embalagens lavadas das embalagens contaminadas. Aquele que não devolver as embalagens ou não prepará-las adequadamente poderá ser multado, além de ser enquadrado na Lei de Crimes Ambientais.

Preparo - A lavagem das embalagens vazias é uma prática realizada no mundo inteiro para reduzir os riscos de contaminação das pessoas (segurança), proteger a natureza (ambiente) e aproveitar o produto até a última gota (economia).

A lavagem pode ser feita de duas formas: tríplice lavagem ou lavagem sob pressão.

Para fazer a tríplice lavagem:

• esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador;

• adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;

• tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos;

• despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;

• repita esta operação três vezes;

• inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

Para fazer a lavagem sob pressão deve-se utilizar pulverizador que possua acessórios adaptados para esta finalidade e seguir os procedimentos relacionados a seguir:

• encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;

• acione o mecanismo para liberar o jato de água limpa;

• direcione o jato de água para as paredes internas da embalagem por 30 segundos;

• transfira a água de lavagem para o interior do tanque do pulverizador;

• inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.

É importante enfatizar que a lavagem deve ser realizada durante o preparo da calda, e as embalagens lavadas, guardadas com suas tampas dentro das caixas de papelão. Os produtos cuja formulação é granulada ou em pó são geralmente embalados em sacos plásticos, de papel ou de material misto. Estas embalagens são flexíveis e não podem ser lavadas. Para preparar este tipo de embalagem, esvazie-a completamente, por ocasião do uso, e guarde-a dentro de um saco plástico padronizado, que deve ser adquirido com o revendedor do produto.

Devolução - É recomendável que o agricultor devolva as embalagens vazias somente após o término da safra, quando reunir uma quantidade de embalagens que justifique o transporte. Como o agricultor tem o prazo de até um ano depois da compra ou do uso do produto para devolver as embalagens, ele pode guardar as embalagens vazias, de forma organizada, no mesmo depósito utilizado para as embalagens cheias.

Para proceder à devolução das embalagens vazias, o agricultor deverá dirigir-se à unidade de recebimento licenciada mais próxima de sua propriedade. É oportuno lembrar que o revendedor do produto deverá informar, na nota fiscal, o endereço da unidade de recebimento de embalagens vazias.

ESTEJA ATENTO!



A prática de abandonar embalagens de agrotóxicos no campo, à margem dos rios, estradas ou de incinerá-las, tem se tornado cada vez menos comum entre os agricultores gaúchos.

O principal problema gerado pela queima ou descarte irregular das embalagens de agrotóxicos é a contaminação química do solo, lençol freático e dos rios, além da inalação pelo homem, quando são incineradas.

A taxa de reciclagem do material chega a 92%, sendo o processo realizado por dez recicladoras vinculadas ao Inpev. As embalagens são transformadas em dutos para fios elétricos, caixas de bateria para caminhões, sacos para lixo hospitalar e outros 11 produtos utilizados em diferentes setores da indústria.

Endereço para entrega das embalagens:

AREDESUL - Associação dos Revendedores de Defensivos Agricolas da Região Sul

Capão do Leão RS-071 , Km 1 - Zona Rural - Capão do Leão/RS


 
Fonte: http://www.guiadigital.info/index.php?not=1&pesq_not=1&mostra=7749



sexta-feira, 25 de março de 2011

Acompanhe a arrecadação da Coleta Seletiva em Canguçu

O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira. Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção. Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.
Veja abaixo, quanto a Cooperativa dos Trabalhadores em Reciclagem de Canguçu (COORELCAN), está arrecadando com a sua ajuda, e o quanto todos nós ainda podemos fazer para melhorar o ambiente em que vivemos.

Para se ter uma idéia do que isso representa, basta saber que, para cada tonelada de papel reciclado, evita-se a derrubada de cerca de 20 árvores, além de se reduzir a poluição atmosférica e economizar 71% de energia elétrica e 90% de água. Ou seja, em apenas quatro meses de destinação correta de resíduos descartados, 30 árvores continuaram em pé por causa de pequenas mudanças de comportamento.

E você, que ainda não está separando seu lixo, entre logo nessa campanha! Recicle!

Seja a mudança que deseja ver no mundo (Gandhi)



quinta-feira, 24 de março de 2011

Saiba a importância das árvores nativas e seus benefícios

Árvores nativas são aquelas cuja presença é natural em uma região, ou seja, árvores que a natureza gerou e fez evoluir em um determinado ambiente. O fato de as espécies nativas serem naturalmente adaptadas às regiões onde ocorrem é muito importante para o equilíbrio ambiental, pois existem  complexas relações dos demais seres vivos com essas árvores.

Importantes elementos da natureza, elas são vitais para o funcionamento dos ecossistemas onde estão inseridas.

Cada espécie de árvore nativa possui características próprias e, por isso, deve ser valorizada pelos diversos benefícios que pode proporcionar. Alguns são:

• Tornam as paisagens diversificadas e exuberantes devido à multiplicidade de formas que apresentam e às épocas distintas de floração.

• Propiciam qualidade de vida, por meio do embelezamento e conforto para ambientes.

• São importantes fontes de abrigo e alimentação para a fauna nativa.

• Contribuem para o equilíbrio ecológico dos ambientes, especialmente em centros urbanos.
• Auxiliam no desenvolvimento de atividades turísticas.

• Algumas árvores nativas podem ser plantadas em conjunto com pastagens e agricultura, gerando benefícios a essas atividades. Exemplos: fornecimento de alimento e sombra para gado, proteção contra geadas, abrigo para animais predadores de pragas.

• Podem auxiliar na recuperação e adubação do solo.

• São excelentes no controle da erosão dos solos, pois funcionam como um freio contra as águas
pluviais, diminuindo o impacto das chuvas sobre a terra e impedindo a sua remoção.

• São utilizadas na medicina popular (Ex.: Cancorosa).

• São “máquinas” complexas e silenciosas que auxiliam na despoluição do ar. Pesquisas realizadas na Alemanha comprovaram que o teor de partículas de poeira em ruas arborizadas é quatro vezes menor comparado às que não possuem vegetação.

• Fornecem corantes naturais e óleos, substâncias para curtimento de couro, elaboração de perfumes e inseticidas naturais.

• Funcionam como barreiras contra ruídos.

• Aproximam a natureza das pessoas. O perfume exalado pelas flores, o efeito sonoro produzido

pelas copas e ramos das árvores quando impulsionados pelo vento, o som dos insetos e demais animais silvestres a ela associados e o canto dos pássaros podem alegrar o dia-a-dia.

Muitas árvores nativas constam da lista das espécies ameaçadas de extinção, pois foram exploradas abusivamente no passado, principalmente aquelas que fornecem madeiras com múltiplas utilidades e de grande valor econômico. Por questões naturais, algumas árvores ocorrem em ambientes mais restritos na natureza (Ex.: Grápia) e tornaram-se ainda mais raras devido à destruição das formações florestais onde elas existiam naturalmente.

Qualquer árvore gera benefícios ambientais, seja ela nativa ou exótica (originária de outros países), mas algumas espécies se destacam e, por isso, são consideradas “árvores nobres”

Conheça algumas árvores nativas do Rio Grande do Sul:

UVAIA


Nome científico: Eugenia pyriformis
Família : Myrtaceae


Uvaia flor

Características: Frutífera nativa, de porte médio, medindo de 5m a 15m de altura, bastante ornamental e de crescimento lento. O tronco é reto, claro e escamoso. As folhas são perenes e de cor verde-clara. As flores são brancas e a floração ocorre de novembro a janeiro. Os frutos, de cor amarela, achatados, são muito suculentos. A frutificação ocorre nos meses de janeiro e fevereiro. As sementes são grandes e de cor branca. As cascas são aromáticas. Tem vasta e expressiva dispersão no Rio Grande do Sul, podendo ser encontrada nas regiões do Alto Uruguai, Planalto, Depressão Central e no Escudo Rio-grandense.
A árvore fornece frutos saborosos, muito atraentes para a avifauna e mamíferos. Eles servem, também, para a elaboração de doces, refrescos e sorvetes.


Onde plantar: Em locais com boa luminosidade e pouco sombreamento, pois na floresta sombria ela não se desenvolve. Por produzir muitos frutos, seu plantio em calçadas é desaconselhado.


Curiosidades: • Na língua Tupi-guarani a uvaia é chamada de Ybá-aí, que significa fruto ácido.


Uvaia- Sementes

GUABIJU

Nome científico: Myrcianthes pungens

Família: Myrtaceae




Características: No Rio Grande do Sul ocorre, principalmente, nas bacias dos Rios Uruguai e Jacuí. É freqüente nas matas ciliares no Oeste do Estado. Esta frutífera apresenta crescimento lento e pode atingir altura em torno de 20 metros e diâmetro de até 60cm. Produz abundantes frutos saborosos que são importantes para a alimentação da fauna. Suas flores são brancas e surgem de setembro a novembro. O tronco é levemente áspero e marrom acinzentado. A casca é lisa e pouco espessa. O fruto contém de uma a duas sementes grandes, envolvidas por uma massa açucarada aromática. Quando amadurece, nos meses de janeiro a março, é de cor roxo-escura e de casca grossa. É uma árvore tipicamente do interior da floresta.



Onde plantar: Preferencialmente em locais onde receba algum sombreamento.
Curiosidades: Em Tupi-guarani o guabiju é conhecido como Ygua-pi-ju, que significa fruto-da-casca-rija.
GUABIROBA



A gabirobeira vive em clima tropical quente, com baixo índice pluviométrico. Devendo estar sempre exposta ao sol. A propagação se dá através de sementes, que devem ser semeadas logo após a extração do fruto porque perdem rapidamente a capacidade germinativa. Pode ser cultivada em canteiros. Não é exigente quanto ao solo, crescendo inclusive em terrenos pobres. A colheita geralmente ocorre no mês de novembro. No entanto, quando é cultivada, apresenta maior preferência pelos solos do tipo vermelho-amarelo. A necessidade de água é moderada. Os frutos podem ser conservados em sacos plásticos na geladeira ou congelado

A gabirobeira vive em clima tropical quente, com baixo índice pluviométrico, devendo estar sempre exposta ao sol. Não é exigente quanto ao solo, crescendo inclusive em terrenos pobres. No entanto, quando é cultivada, apresenta maior preferência pelos solos do tipo vermelho-amarelo. A necessidade de água é moderada.

A propagação se dá através de sementes, que devem ser semeadas logo após a extração do fruto porque perdem rapidamente a capacidade germinativa. Pode ser cultivada em canteiros.

A colheita geralmente ocorre no mês de novembro. Os frutos podem ser conservados em sacos plásticos na geladeira ou congelador.

CEREJEIRA

Nome científico: Eugenia involucrata

Família: Myrtaceae


Características: É típica no interior das florestas densas e é encontrada nas principais formações florestais do Rio Grande do Sul. Atinge em torno de 15 metros de altura e, eventualmente, até 20 metros. O tronco da árvore é reto e cilíndrico.
A casca é lisa e descama intensamente.  A copa é estreita e alongada, possuindo densa folhagem verde-escura na face superior e mais clara na inferior.
Apresenta vistosas flores brancas, que florescem nos meses de setembro a outubro.
Os frutos são deliciosos, lisos e de coloração negro-vinácea.
Amadurecem de outubro a dezembro. No seu interior, encontra-se uma ou duas sementes de cor branca.

Onde plantar:
O ideal é que seja plantada em locais com bom sombreamento. A espécie apresenta crescimento lento e prefere solos férteis, profundos e bem drenados.
Curiosidades: Os frutos da cerejeira podem ser utilizados para elaboração de geléias e licores.


• O papagaio-charão (Amazona petrei), ameaçado de extinção, alimenta-se do fruto da cerejeira, mas aprecia também as frutas da uvaia e do guabiju e as gemas florais do ipê.

Fonte: Cartilha SEMA







































quarta-feira, 23 de março de 2011

Alimentos Industrializados: Quais os riscos de tanta praticidade?

Procure se alimentar melhor!

Os produtos industrializados ocupam uma parcela cada vez maior do mercado de alimentos. Eles são bem práticos, pois já vêm prontos ou semi-prontos. O único trabalho é abrir a embalagem, e mesmo as embalagens estão cada vez mais fáceis de abrir. Além da praticidade, os alimentos industrializados também possuem um prazo de validade bem maior do que os produtos "in natura", tornando fácil o armazenamento. Vieram para ficar e representam uma solução para a vida corrida das grandes cidades.



Para conseguir a praticidade e durabilidade dos produtos, os fabricantes se utilizam de milhares de aditivos químicos, que, na grande maioria das vezes, não fazem bem à saúde de quem os consome com freqüência. O uso desses produtos químicos deve ser discriminado nas embalagens dos alimentos. O nome de muitos desses produtos químicos vêm codificados, talvez para que o consumidor não se assuste ao ler estas informações do rótulo. Portanto, é uma questão de escolher entre o aspecto saudável dos alimentos "in natura", e a praticidade dos alimentos artificiais e/ou industrializados.

Os produtos químicos encontrados com maior frequência nos alimentos industrializados são:

• Corantes
• Aromatizantes
• Conservantes
• Antioxidantes
• Estabilizantes
• Acidulantes

Salsicha: Antioxidante e realçador de sabor. Os conservantes mais usados em embutidos são os nitritos e nitratos, reconhecidamente como causadode câncer. Não se iluda achando que salsichas sem corante tomam-se um alimento saudável. Reduza ao mínimo o consumo de embutidos dando preferência às carnes frescas.

Pudins e Iogurtes: Espessante, aromatizante, acidulante, conservante e corante. Nessa classe de produtos, os corantes e conservantes representam o maior risco. Em excesso, podem causar alergias e disfunções digestivas e metabólicas. Pudins feitos em casa são imbatíveis e uma coalhada enriquecida com frutas frescas é uma opção melhor do que o iogurte industrializado.

Hambúrguer: Antioxidante, conservante. corante, estabilizante, realçador de sabor. O glutamato monossódico, um reforçador de sabor já foi alvo de acusações de causar câncer, mas não há comprovação científica a respeito. Sempre que possível, substitua o hambúrguer industrializado por um caseiro, feito com carne moída fresca.

Gelatinas, Balas e Doces: Acidulante, aromatizante e corantes artificiais. Os corantes são os vilões, pelo risco de alergias. A longo prazo, há suspeitas de que possam levar a danos digestivos, metabólicos e até neurológicos. Uma boa substituição são os doces e caramelos caseiros. além de gelatina de folha, transparente. enriquecida com suco natural de frutas.



quarta-feira, 16 de março de 2011

Dicas para combater o desperdício de alimentos

- Planeje as compras verificando o que já tem em casa. Opte pelo essencial.
- No supermercado, siga a lista que preparou. Procure fazer as compras após às refeições.
- Compre verduras, legumes e frutas semanalmente.
- Não se importe com pequenas imperfeições nestes alimentos.
- Adquira na quantidade de consumo da sua família.
- Coma primeiro as frutas mais maduras.
- Prepare salada de frutas, vitaminas, aproveitando os alimentos disponíveis com criatividade.
- No preparo, procure aproveitar integralmente os alimentos, sempre que possível: Cascas de abacaxi viram suco, talos de verduras enriquecem tortas, sopas, arroz, risotos, etc.
- Quando a comida estiver pronta e na temperatura ambiente, congele o excedente em porções individuais para consumo (uma concha de arroz, feijão, outros grãos cozidos, etc). Se sobrar, diminua a porção até acertar o tamanho ideal.
- Congele somente comida fresca. Descongele de um dia para o outro na geladeira ou retire do congelador algumas horas antes de consumir. Nunca recongele. Em geral, congelam muito bem: pratos prontos; pães, bolos, tortas e salgados; as frutas da estação viram polpa para sucos naturais nutritivos; molho de tomates frescos refogados; vegetais escaldados e resfriados em seguida por cerca de 3 minutos em cada etapa (pesquise técnica de branqueamento). Não congelam bem: maionese, saladas cruas, ovos cozidos, batata cozida e creme de leite, entre outros.
- Procure colocar no prato somente o que pretende comer. Repita se necessário.
- Prefira produtos da estação. São mais baratos e saborosos.



- Procure comprar produtos da região. Isto ajuda a diminuir a poluição e as perdas causadas pelo transporte da mercadoria.
- Não compre alface, cenoura e outros alimentos para ficarem esquecidos e velhos na gaveta da geladeira.
- Descarte os alimentos separadamente (lixo orgânico) de outros resíduos como papel, plástico, vidro, metal e outros.
- Habitue-se a ler os rótulos dos produtos: prazo de validade, informações nutricionais, calorias, ingredientes, tipos de gorduras, etc.
- Procure optar por alimentos e sucos naturais. São nutritivos e geram menos lixo (embalagens de bebidas).
- Orgânico ou convencional, todo alimento vindo da feira deve ser muito bem lavado antes do consumo.
- Evite frituras e frios embutidos.
- Alimentos ricos em fibras que ajudam no funcionamento do intestino: frutas, verduras, nozes, sementes, cereais e farinhas integrais, entre outros.
- Evite consumir com grande frequência produtos industrializados/muito processados com excesso de açúcar, sal, gorduras trans, saturadas ou aditivos químicos artificiais (conservantes, corantes, aromatizantes, antioxidantes, estabilizantes e outros muitas vezes indecifráveis).
- Uma alimentação saudável não pode ser baseada em bolachas, salgadinhos de pacote, frituras, carnes gordurosas, guloseimas, bebidas adocicadas, fast-food.
- A natureza oferece alimentos que ajudam na saúde, boa forma e longevidade.







sexta-feira, 11 de março de 2011

Ibama alerta: comerciante de pilhas e baterias é obrigado a receber do consumidor o produto usado

                                                  Brasília (10/11/2010) - Tendo em vista que o artigo 1º
401/2008 entrou em vigor em 5/11, a Coordenação de Controle de Resíduos e Emissões (Corem/Ibama) informa aos comerciantes de pilhas e baterias que as exigências presentes neste artigo serão objeto de fiscalização por parte dos órgãos do Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama).

Conforme o texto do art. 4º, os estabelecimentos que comercializam determinados tipos de pilha e baterias (bateria de carro, pilhas alcalinas e comuns, pilha botão) deverão receber do usuário as pilhas e baterias usadas para repasse aos respectivos fabricantes ou importadores.

A Corem informa, ainda, que os fabricantes e importadores têm a obrigação de promover a destinação ambientalmente adequada deste tipo de resíduo, ficando sujeitos às sanções legais caso se recusem a receber do comércio o repasse das pilhas e baterias usadas.

Vale ressaltar, que a recente Lei nº 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, recai sobre todos os tipos de pilha e bateria, conforme seu artigo 33. Desta forma, a logística reversa deverá ser aplicada a todos os tipos de pilha e bateria.

É importante a participação dos consumidores neste contexto, pois as pilhas e baterias não devem ser descartadas no lixo doméstico devido à possibilidade de contaminarem o meio ambiente, visto que algumas destas pilhas e baterias possuem metais pesados em sua composição. A melhor destinação é a reciclagem, pois, além de evitar a contaminação, promove o uso racional dos recursos naturais, um dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

Corem/Ibama

Disponível: “http://www.ibama.gov.br/wp-content/uploads/2010/11/pilhas-baterias

sexta-feira, 4 de março de 2011

Georreferenciamento

          Para os proprietários de imóveis rurais que ainda não fizeram o georreferenciamento e pretendem desmembrar ou vender seu imóvel devem providenciar a leitura dos limites de suas terras.
          De acordo com o INCRA, o georreferenciamento serve para mapear os limites de cada região com mais precisão. Desta forma, os proprietários terão mais controle das suas demarcações. Assim como o governo também poderá monitorar onde estão as terras improdutivas. Bem como, programar novas demarcações para reforma agrária.
          O georreferenciamento consiste na descrição do imóvel na descrição do imóvel rural em suas características do imóvel rural em suas características, limites e confrontações, realizando o levantamento das coordenadas dos vértices definidores dos imóveis rurais georreferenciados ao sistema geodésico brasileiro, com precisão posicional fixada pelo INCRA.
          O trabalho de georreferenciamento envolve, além do levantamento de dados, cálculos, análises, documentais, projetos e desenhos, em consonância com o disposto na legislação federal e na norma técnica do INCRA. O trabalho possui estreita relação com o processo gerencial da propriedade, pois é através deste que o proprietário atualiza a situação cartorial e cadastral da propriedade, pois é através deste que o proprietário irá unificar e gerenciar de forma mais eficiente às informações da propriedade no que diz respeito INCRA, Receita Federal e cartório.
          A Lei 10.267 de 28 de agosto de 2001, regulamentada pelo decreto 4.449 de 30 de outubro de 2002 que foi alterado pelo decreto 5.570 de 31 de outubro de 2005, criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR). a referida lei torna obrigatório o georrefernciamento do imóvel para  inclusão da propriedade no CNIR, condição esta, necessária para que se realize qualquer alteração cartorial da propriedade.

Quem deve fazer o georreferenciamento rural?

          Os  proprietários que detém o domínio direto e útil dos imóveis rurais, que desejarem realizar alterações cartoriais como desmembramento, remembramento, qualquer tipo de transferência ou em caso de utilização da propriedade para fins de financiamento e hipoteca.
          Em regra, todos os propritários de imóvel rural.

Fonte: Revista dos Vales - Vale do Rio Pardo e Centro-Serra 2011/2012. 4ª Edição. Editora meca